Oficina de elaboração de projetos

Em parceria com a Secult – Secretaria de Estado de Cultura, a oficina foi realizada com a finalidade de elaborar e apresentar projetos para o primeiro edital estadual de Pontos de Cultura, em andamento naquele período.

A oficina reuniu representantes de diversos grupos e instituições ligadas à Cultura e à Educação, de Cachoeira e dos municípios vizinhos de Soure e Santa Cruz do Arari, entre 5 e 7 de novembro de 2008, no auditório do Museu.

O saudoso companheiro Nazareno Silva (à esquerda) coordenando um dos grupos na Oficina.

Os 26 inscritos formaram quatro grupos para elaboração dos projetos que posteriormente foram encaminhados à Secult para avaliação.

Infelizmente, naquela época, nenhum dos projetos foi aprovado. No entanto, um dos projetos, que previa um barco com atividades e interação cultural através da navegação do rio Arari, entre os municípios de Ponta de Pedras, Cachoeira e Santa Cruz, chegou a ser realizado anos depois por iniciativa dos grupos e agentes culturais envolvidos.

Veja as fotos:

FOTOS: Paulo P.de Carvalho

Oficina de confecção de instrumentos de percussão

Oficina realizada entre os dias 21 e 28 de maio de 2008, na marcenaria d’O Museu, em parceria com a Fundação Curro Velho e o Instituto Arraial do Pavulagem, e ministrada por Nego Rái – mestre de carimbó e artesão de Icoaraci (distrito de Belém), e Del Carvalho – percussionista e artesão de Belém.

A oficina contou com a participação de jovens e adultos de vários grupos musicais de Cachoeira do Arari – de carimbó, boi-bumbá e da Banda João Viana, e proporcionou a troca de informações e a interação entre os oficineiros do Curro Velho e os participantes dos grupos locais.

O interior do barracão onde está instalada a marcenaria do Museu; ao centro Nego Rai.

O projeto foi elaborado e coordenado por Ronaldo Silva – do Arraial do Pavulagem, na época trabalhando na Fundação Curro Velho – e teve por mote as ‘caixas’ quadradas com couro de cobra tradicionais nos grupos de Boi-bumbá em Cachoeira do Arari.

O projeto propôs a substituição do couro de cobra por couro de gado (caprino, bubalino e/ou bovino), e a decoração das ‘caixas’ e demais instrumentos com desenhos retirados do livro “Motivos Ornamentais da Cerâmica Marajoara”, de Pe. Geovanni Gallo, fundador e ex-diretor do Museu do Marajó.

Clique AQUI para assistir pequeno vídeo com mais imagens da Oficina de Confecção de Instrumentos de Percussão.

FOTOS: Paulo P. de Carvalho

Oficina de Folias

Esta oficina, ministrada por seo Luís Santos, mestre-folião do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari, forma jovens foliões há oito anos, pelo menos. Quando cheguei no Museu já estava em atividade e, em novembro de 2012 tive a oportunidade de presenciar os ensaios de uma nova turma, além dos já ‘veteranos’.

No Marajó, as Folias aparecem com o início da colonização européia através do padres da igreja católica que, ao notarem a índole festeira dos povos nativos, utilizaram-se do artifício da música e bandeiras coloridas para iludir e facilitar a implantação de sua cultura. Da mesma forma como aconteceu em diversos lugares pelo planeta, a cultura local foi demonizada na figura dos xamãs, curandeiros e pajés.

Para saber mais o melhor é ler o livro “Folias de São Sebastião”, de Líliam Barros e Verena Abufaiad, editado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 2008.

Veja as fotos:

Ensaios em condições precárias

Força de vontade nascida do respeito à tradição

Quando chovia a água invadia a antiga biblioteca

Ensaio noturno na porta do Museu

Seo Luís repassa o conhecimento centenário

Ensaio no ‘arboreto’, a área interna do Museu

Ao fundo a casa do padre Gallo, hoje Espaço Cultural

Banjo, triângulo e violão

Violão, tambor e pandeiro

Aprendendo com vontade

A menina e seu violão

Jovem tamborineiro

Dois jovens violonistas

O tamborineiro

Já um veterano

Folião de futuro

Oficina de Pintura em Tecido

Foi uma das oficinas mais concorridas, pela novidade e pela simpatia da instrutora Tanilde, que voltou a Cachoeira em mais uma parceria com o SESC-PA. Divididos em duas turmas (manhã e tarde) os 27 participantes produziram, de 31 de março a 16 de abril de 2008,  quase 150 peças variadas com motivos marajoaras e florais, entre outros.

A produção foi vendida em um bazar organizado pelos participantes. Tinha de tudo um pouco: toalhas, tapetes, guardanapos e saídas de praia.

Veja nas fotos:

Oficina de Corte e Costura

Em parceria com o SESC/PA – Serviço Social do Comércio foram realizadas diversas oficinas, e uma das mais solicitadas pelas frequentadoras do Museu foi a de Corte e Costura, em setembro de 2008. A oficina foi realizada em conjunto com a oficina de Pintura em Tecido, e a instrutora Tanilde deixou saudades no povo do Museu.

Ao fim, as mais de 130 peças produzidas foram vendidas em um bazar organizado pelas participantes.

Veja algumas fotos:

Ronaldo Silva (Arraial do Pavulagem) estava lá na mesma época, para a oficina de Boi-Bumbá.

Oficina de Boi-Bumbá

Em meados de abril de 2008 foi realizada uma oficina de Boi-Bumbá em parceria com a Fundação Curro Velho, na época coordenada por Valmir Bispo.

A oficina com mais de trinta participantes foi realizada no auditório do Museu e reuniu estudantes, professores, brincantes e mestres de Boi-Bumbá de Cachoeira do Arari, com a participação de Ronaldo Silva, do Instituto Arraial do Pavulagem.

Veja as fotos.

Oficina de Audiovisual

Em parceria com o Instituto de Artes do Pará – IAP, foi realizada a oficina de Audiovisual referente ao primeiro módulo do “Curso de formação e aperfeiçoamento em Audiovisual para os Pontos de Cultura” no período de 16 a 19 de julho de 2008.

Com 25 inscritos e 10 participantes ativos, a oficina de 30 horas foi coordenada por Zienhe Castro e tratou dos fundamentos da linguagem audiovisual, com projeções comentadas e introdução à elaboração de roteiros.

Participaram da oficina os jovens Joyce Barroso, Alexandre Souza, Joelsocks Albuquerque, Rafael Pamplona, Vera de Avelar, Dominik Leal, Fernando Nascimento, Artur Gomes, Edinelma Rodrigues e Leidiane Vieira.

Veja as fotos.

Vendo e aprendendo

A turma com a professora

Ao fim da oficina, a foto tradicional